Termômetro, balança, eletrodos…. Existem vários equipamentos que fazem medidas do corpo. Não seria possível utilizar essas informações para acompanhar e até tratar diversas doenças? Pois essa é a proposta do biofeedback, praticado por médicos, fisioterapeutas e psicólogos. Por meio dele, é possível, por exemplo, descobrir se o paciente está mais ou menos ansioso de acordo com reações como produção de suor e pressão arterial.

“Saber essas métricas permite compreender o corpo e como o quadro está evoluindo”, diz a pesquisadora Karli Kondo, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, nos Estados Unidos.

Karli publicou um levantamento a partir de 16 estudos que mostra as situações em que o biofeedback realmente traz resultados, de acordo com a ciência — você confere a lista completa abaixo.

 Funciona para:

Dor de cabeça;

Incontinência urinária em homens que tiveram a próstata retirada;

Incontinência fecal;

Recuperação das sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC);

 Não mostrou resultados em:

Incontinência urinária em mulheres;

Pressão alta;

Bruxismo;

Dor relacionada ao trabalho;

Doença de Raynaud (perda de sensibilidade nas extremidades);

 Ainda faltam estudos em:

Fibromialgia;

Pressão baixa;